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Velas ao mar, a travessia começou

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Misto de ansiedade e apreensão. Daria tudo certo? Como seria o primeiro dia do Travessias? A galera ia topar atravessar a cidade? A rapaziada da favela ia comprar o barulho? Muitas perguntas feitas por muitos corações que durante meses se envolveram para levantar a segunda edição do Travessias.

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Ação e reação

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Um dos dez artistas plásticos convidados para o Travessias 2013 é o carioca Ernesto Neto. Apreciador da cultura das comunidades, essa é a primeira vez que Ernesto exibe seus trabalhos em uma favela do Rio de Janeiro. “A obra de arte pode acontecer em qualquer lugar”, defende o artista.

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Travessias 2013 – Os Sustos da Arte

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Um olhar desavisado poderia achar que é só uma exposição de arte contemporânea, mas se tem uma coisa que um olhar não pode ser é desavisado. Os dez artistas reunidos à beira da Avenida Brasil para o Travessias 2013 querem muito mais do que expor trabalhos. O objetivo deles é fazer história, mudar o contexto do Rio de Janeiro. Em outras palavras, fazer o olhar dos cariocas ficar diferente: mais atento, mais esperto e mais integrado.

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A Nova Arte do Encontro

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Contam os livros de História que o chiado do jeito de falar dos habitantes do Rio começou por exibicionismo. A família Real vinha para se instalar no Brasil, fugindo da expansão napoleônica, em 1808. Aqui, já se falava com um sotaque diferente ao de Portugal, mas para se mostrar mais sofisticado, o carioca aproximou a língua do que entendia ser a forma chiada de falar de Lisboa, sede da Côrte. Era uma forma de acesso, um improviso para bem receber e se aproximar driblando hierarquias.
Mais de duzentos anos depois, o desejo de aproximação e de acesso ainda depende de muito improviso. Mas chiar, agora no sentido de reclamar, não adianta muito. É hora de novas estratégias de mobilidade: encontros que gerem transformação. A cidade das obras e dos grandes projetos (de segurança, de trânsito, de eventos públicos) muda a olhos vistos, mas há outra alteração pedindo pra acontecer. A das pessoas que fazem e pensam o Rio: nós. O Travessias 2013 é mais que uma exposição na favela, portanto. É um projeto de transformação de como olhamos para nós mesmos, para as favelas e para a cidade. Expor para reunir. Convidar para conviver. Olhar de outra forma para participar.

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