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Ação e reação

Um dos dez artistas plásticos convidados para o Travessias 2013 é o carioca Ernesto Neto. Apreciador da cultura das comunidades, essa é a primeira vez que Ernesto exibe seus trabalhos em uma favela do Rio de Janeiro. “A obra de arte pode acontecer em qualquer lugar”, defende o artista.

Ernesto não criou obras especialmente para o projeto, mas, segundo ele, os trabalhos que serão expostos dialogam diretamente com a comunidade. Além do caráter artesanal e das raízes africanas e indígenas, ele acredita que uma característica das obras remeta a um traço essencial da cultura das favelas, a sonoridade.

O artista plástico espera que o público reaja e interaja com seus trabalhos. Ernesto afirma que ele mesmo só poderá entender o sentido das obras depois que tiver respostas daqueles que passarem pelo Galpão Bela Maré. Além desse diálogo, o artista plástico torce para que uma mostra coletiva como esta ajude a solidificar relações colaborativas também entre os criadores das obras, grandes nomes como Vik Muniz e Carlos Vergara